11 outubro 2010

Nova câmara

Pois é, quase que fui obrigada a comprar esta câmara.Estava tão bem com a minha ixus castanhinha.Já a tinha há quase dois anos...

Foi para arranjar por causa do obturador que fazia barulho. Provavelmente uma areiazita de uma praia que saltou da imagem. Aconselharam-me a levá-la para arranjar antes que a garantia expirasse e assim fiz. Andei desgostosa durante um mês a pensar que certos momentos poderiam ter dado grandes fotografias e assim passei. Não tinham terminado os trinta dias já tinham ligado da Staples a informar que a máquina estava pronta a ser utilizada com uma óptica novinha e brilhante. Mesmo a tempo das férias no Algarve! Aqui fui eu e vinguei-me! Tirei mil e tal fotos numa semana. Chegada a casa transferi as fotos para o computador, quando reparei que as fotos não estavam rodadas. Na própria máquina não conseguia rodar as fotos. Tive que rodar mil e uma fotos vingadas manualmente... Fui à Staples chateada, expliquei-lhes que a máquina dantes não tinha este problema e que agora tem. Como eles ficaram quase um mês com ela a garantia aumentou quase um mês (o tempo em que estive ausente da máquina).Ficaram com a Ixus mais quase um mês. ( Não podiam ultrapassar os trinta dias por que se não teriam de me dar uma nova ou o valor). Voltei lá e peguei na máquina, assinei como estava bem, mas como não tinha trazido baterias nem cartões não pude experimentar na loja. Cheguei a casa e a primeira coisa que fiz foi experimentá-la e estava igual. Não rodava fotos. Voltei lá, neste momento já furiosa. A dizer que me privaram da máquina dois meses, que resolveram um problema, mas que causaram outro, que o meu aniversário é daí a três dias e que eu queria usá-la normalmente. Disseram-me que teria de ir arranjar novamente, porque eu assinei como estava bem. (verdade...burra, burra, burra). Porém, eu insisti que vim no mesmo dia me queixar de um problema que deveriam ter resolvido e que não saio dali sem a máquina reparada. E o assunto foi para um superior, claro. Este demorou, disse a mesma coisa, depois disse que ia falar com a Canon até ao dia do meu aniversário. Nesse dia telefonaram-me da Staples a dizer que a máquina não tinha compostura e que teriam de me dar um vale de 200 euros. 
Não me despedi dela direito. Saudades... Lá fui eu ao site da Staples procurar uma máquina de jeito que me substituísse o amor que tinha pela outra. Nada. Não havia nada. Outra reclamação, que não tinha jeito nenhum eu comprar uma máquina que não queria. Deram-me dinheiro. E já eram 23h 30 minutos no dia dos meus anos quando andei eu pelo Mar Shopping à procura de uma máquina. Por uma pesquisa apressada tinha optado pela Sony TX5, mais por causa da minha culpa sobre a suposta areiazinha: prova de água, de choque, de frio. E lá fui eu a Sony perguntar o preço: 352 euros. Lá fui eu à Radio Popular perguntar o preço : 339 euros mas em preto... Hum...mulheres... Lá fui eu à Sony perguntar que cores tinham: rosa claro e vermelho. Não havia silver em lado nenhum... Seca... Preferi gastar 13 euros e comprar a rosa, que já estava a imaginar a preta cheia de riscos. Já estava a dar os meus dados, quando reparam num risco no ecrã táctil! E a senhora, ah isto não é um risco, isto sai, eu é que não quero forçar... E eu hum... Deixe lá, eu volto quando houver mais..Era meia noite menos dez e voltei a Rádio Popular para comprar a preta, já resolvida a portar me bem e não deixá-la cair nenhuma vez. Estavamos na caixa de pagamento quando a menina diz que se viermos amanhã temos um desconto de vinte por cento. E eu uau vinte por cento! Mas eu trabalho amanha de manhã e à tarde Castro Laboreiro. o meu namorado propôs vir ele, foi um querido. A menina diz que se viéssemos de manhazinha ela deixava a máquina na caixa, reservada, visto que era a última. Não pudemos garantir a essa hora, mas que ao meio dia estaría lá o meu namorado. E assim foi, eram 11 e pico e lá estava ele todo pimpão a entrar na Rádio Popular. A máquina não estava no sítio, presumiu que estivesse ainda na caixa. Falou com um funcionário, procurou com ele e nada. Será que foi vendida? Também não. Falou com mais dois, telefonaram à rapariga. Ela tinha efectivamente deixado na caixa de pagamento, mas não estava lá. Percorreram a Rádio Popular toda até que já a transpirar puseram a hipótese de ela ter sido roubada. Humpf.. Frustração...Ao menos soubemos que o desconto de vinte por cento era em talão... Lá andou o meu namorado a procurar pelo Mar outra loja possível de ter, e foi ao Jumbo. Tinha lá a silver! E eu Finalmente! Vai a pagar e o que acontece: não sabe da carteira! Com os meus 340 euros lá dentro... O desespero total... Foi algum sinal divino, isto não pode ser só coincidências. A carteira foi encontrada, no carro, coitada. Não teve culpa nenhuma. Lá foi ele outra vez comprar finalmente a Sony! Hum... Tanto trabalhinho, para uma desilusão.... Ela faz tudo por mim.... Não tenho opção manual, não posso experimentar cores nem brincar. Não tem opção preto e branco, nem sépia nem realce de um cor só... Tem visão panorâmica... Estou na dúvida se a devolvo ou não...

15 agosto 2010

What about me?

Well I held you like a lover
Happy hands and your elbow in the appropriate place

And we ignored our others, happy plans
For that delicate look upon your face

Our bodies moved and hardened
Hurting parts of your garden
With no room for a pardon
In a place where no one knows what we have done

Do you come
Together ever with him?
And is he dark enough?
Enough to see your light?
And do you brush your teeth before you kiss?
Do you miss my smell?
And is he bold enough to take you on?
Do you feel like you belong?
And does he drive you wild?
Or just mildly free?
What about me?

Well you held me like a lover
Sweaty hands
And my foot in the appropriate place

And we use cushions to cover
Happy glands
In the mild issue of our disgrace

Our minds pressed and guarded
While our flesh disregarded
The lack of space for the light-hearted
In the boom that beats our drum

Well I know I make you cry
And I know sometimes you wanna die
But do you really feel alive without me?
If so, be free
If not, leave him for me
Before one of us has accidental babies
For we are in love

Do you come
Together ever with him?
Is he dark enough?
Enough to see your light?
Do you brush your teeth before you kiss?
Do you miss my smell?
And is he bold enough to take you on?
Do you feel like you belong?
And does he drive you wild?
Or just mildly free?

What about me?
What about me? 

Damien Rice- Accidental Babies

13 agosto 2010

05 julho 2010

Por Portugal : Búgios em Sobrado e Portela do Homem- Gerês


















                       

05 junho 2010

Our love is easy - Melody Gardot

Deep within your heart, you know it's plain to see
Like Adam was to Eve, you were made for me
They say the poisoned vine, breeds a finer wine
Our love is easy

If you ask me plainly, I would gladly say
I'd like to have you round just for them rainy days
I like the touch of your hand
The way you make no demands
Our love is easy

Our love is easy
Like water rushing over stone
Oh, our love is easy
Like no love, I've ever known

Physically speaking, we were made to last
Examine all the pieces of our recent past
There's your mouth of tears
Your hands around my waist
Our love is easy

Every time we meet, it's like the first we kiss
Never growing tired of this endlessness
It's a simple thing, we don't need a ring
Our love is easy

Our love is easy
Like water rushing over stone
Oh, our love is easy
Like no love, I've ever known

Our love is easy
Like water rushing over stone
Oh, our love is easy
Like no love, I've ever known

Deep within your heart, you know it's plain to see
Like Adam was to Eve, you were made for me
They say the poisoned vine, breeds a finer wine

06 maio 2010

I'm the captain

Long time no seeeee

Pois é, deixei-me de escritas. Não estava para aí virada.Estou mais numa de egoísmo puro e insastifeito. Na descoberta do meu eu adolescente perdido antes do tempo, encontrado fora de prazo. Afastei tudo o que me calcava: essas vozes repetitivas e monótonas sobre a vida."Não penses no presente, olha para o futuro, esse é que é de aproveitar."
E assim, vivia eu com a cara a esfregar o asfalto, mas com os pensamentos virados para o futuro. E as primeiras rugas apareceram, os cabelos brancos, tirei o primeiro dente. E continuava a curvar-me sobre a estrada da vida. Até que alguém me abanou. Quem? Não lhe vejo a cara. Fez-me levantar, mas custou. Chamo-lhe O Capitão. Ordenou-me que me levantasse e olhasse à minha volta. Perguntou-me se ia tolerar que a minha estrada estivesse naquele estado. Olhei em volta e vi. Pessoas a calcarem a minha estrada, passarem por mim sem me pousarem um pestanejar sequer. E renasci, posso ser livre. É a minha estrada. Dancei.Não estava à espera de dançar.E dancei e dancei e dancei. E danço, danço! Ando agora na minha estrada erguida. E o futuro claro, terá rasgões e buracos negros, pedras soltas e acidentes de percurso. Mas desde que sinta os meus pés no presente a calcarem o asfalto, a sentirem o tempo presente: a chuva, o sol, o amor, a incerteza, a solidão, a companhia, o telefone, a anedota, o semáforo.
Ai esse semáforo que às vezes me faz parar no tempo:)

Good evening.
This is your Captain.
We are about to attempt a crash landing.
Please extinuish all cigarettes.
Place your tray tables in their upright, locked position.
Your Captain says: Put your head on your knees. Your Captain says: Put your head on your hands. Captain says: Put your hands on your head.
Put your hands on your hips.
Heh heh.
This is your Captain-and we are going down.
We are all going down, together.
And I said: Uh oh.
This is gonna be some day.
Standby.
This is the time.
And this is the record of the time.
This is the time.
And this is the record of the time.
Uh-this is your Captain again.
You know, I've got a funny feeling
I've seen this all before.
Why?
Cause I'm a caveman.
Why?
Cause I've got eyes in the back of my head.
Why?
It's the heat.
Standby.
This is the time.
And this is the record of the time.
This is the time.
And this is the record of the time.
Put your hands over your eyes.
Jump out of the plane.
There is no pilot.
You are not alone.
Standby.
This is the time.
And this is the
record of the time.
This is the time.
And this is the record of the time.


04 março 2010

Clandestino

A noite vinha fria,
negras sombras a rondavam...
Era meia-noite
e o meu amor tardava...
A nossa casa, a nossa vida,
foi de novo revirada:
À meia-noite
o meu amor não estava.

Ai, eu não sei onde ele está,
se à nossa casa voltará,
foi esse o nosso compromisso...
E, acaso nos tocar o azar,
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino.

Com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei.
Era meia-noite
e o meu amor tardava...
E, arranhada pelas silvas,
sei lá eu o que desejei...
Não voltar nunca,
amantes, outra casa.

E quando ele, por fim, chegou,
trazia as flores que apanhou
e um brinquedo pró menino.
E quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou,
que o nosso amor é clandestino.

Deolinda

26 fevereiro 2010